Ieda,
Como era de se esperar, não gostei do livro que você me indicou,(o casaco de marx) para falar bem a verdade, não fui com o jeito que o autor o escreveu, além de achar lento, achei que ele faz muitas pausas gráficas, enfiando vírgulas aqui, alí, lá, aqui de novo. Isso tornou o livro meio, sei lá.
Além disso, ele trata de memória com uma melancolia tão grande que foge do verdadeiro sentido de memória para pessoas reais na vida real, ele se prendeu tanto em trechos da literatura, em sua maioria, inglesa, que esqueceu que as pessoas reais não são daquele jeito. Não sei, não gostei, nem quis terminar de ler, quando ele chegou na parte de marx eu pensei "leio essa parte e parto para outro, mas não gostei das ideias dele, acho que marx não é comigo, definitivamente, parei na metade e ainda falei "Ufa, me livrei deste". Sacomé, né, nada contra marx, mas não estou nada a fim de lê-lo agora. Eu lia o livro e dava risada da cara do autor por ele escrever esse tipo de coisa. Tá bom, eu sei que o sentimento que a memória causa nas pessoas pode ser variado, mas mesmo assim, não gostei do jeito que esse sentimento apareceu para o autor.
Já quanto ao livro "caim" do Saramago, Ah, esse eu adorei, me deleitei em ver a forma como o saramago põe ciência na religião, pondo apenas os pontos que convém para a história dele. Além disso, Saramago põe a figura de Deus de uma maneira tão humanizada que me impressiona alguma gráfica ter impresso essa obra. Deus deixa de ser oni-tudo para ser apenas um farsante, que age por vontade egoísta e unicamente sua.
Estou rindo bastante com a história do Zé, gostei, como todos as outras histórias dele, desde contos até os livros que li, obrigado pelo livro. Ainda hei de te retribuir.
Este trabalho de Rafael Trocatti, foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.
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